“É demorado por que a coisa está engessada”, diz secretário de obras na Câmara

João Carlos da Silva explicou na sessão os motivos que levam a pasta a demorar para o atendimento das demandas

Foto: Antônio Brito/Câmara NP

O Secretário de Obras João Carlos da Silva explicou na sessão legislativa semanal os motivos que levam a pasta a demorar para atendimento das demandas da comunidade. O pedido para que viesse à Câmara foi encaminhado pelo vereador Oraci de Freitas ao presidente Alexandre da Silva, que encaminhou ofício ao Poder Executivo solicitando a presença do secretário.

Oraci disse querer ouvir o titular da pasta de obras sobre a situação das máquinas tendo em vista as recorrentes necessidades de manutenção/concerto. João Carlos disse na tribuna que o processo é demorado, por que “a coisa está engessada. As oficinas estão abarrotadas e as máquinas não são levadas se o empenho não estiver pronto. É diferente de o senhor precisar um concerto no seu carro e poder levar em oficina de sua escolha. Nós não podemos fazer isto”, disse. Ao responder à indagações do vereador Progressista disse estar tranquilo por saber que Oraci de Freitas já passou pela pasta das obras e sabe como tudo funciona, porém, disse “fico triste porque a pior catástrofe climática caiu na minha mão”.

João Carlos admitiu que no pior momento da crise climática em maio não havia organização e que a prioridade era salvar vidas e atender necessidades das famílias que precisavam de cestas para sua subsistência básica. “Nunca nos deparamos com catástrofe igual, o trabalho é árduo e diário, mas a gente está trabalhando”, sublinhou.

Sobre o sucateamento do parque de máquinas citado pelo vereador Tarcísio Brescovit, João Carlos discordou e reiterou não haver por que as máquinas recebem manutenção e concerto quando necessário. “Cada manhã que chego na secretaria tenho uma caixa de surpresas, mas dentro do que podemos fazer, estamos fazendo”.

O secretário reiterou o empenho dos servidores da pasta de obras em atender as demandas, ressaltando que a prioridade segue sendo as estradas, liberação de acessos e trafego de pessoas e lembrou que passados 3 meses das enchentes ainda há dificuldades de acesso para algumas famílias. Neste sentido, agradeceu ao comando do Exército o apoio que vem dando na recuperação das vias rurais. “Nosso foco é nas estradas”, disse ao lembrar que cada setor da cidade tem um responsável pelos serviços; e salientou que o quê estiver em desacordo aos anseios da comunidade, trabalhará para atender o mais breve possível.

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