Nova Petrópolis busca complementação de recursos para famílias afetadas pelas enchentes

Reunião na Caixa Econômica Federal teve como objetivo buscar reforço nos recursos federais para possibilitar a permanência das famílias no Município

Foto: Divulgação

Na tarde da última segunda-feira, 28 de abril, o vice-prefeito de Nova Petrópolis, Alexandre da Silva, esteve em Caxias do Sul para tratar da complementação de recursos do Programa Minha Casa Minha Vida Reconstrução, do Governo Federal, voltado às famílias que perderam suas casas durante as enchentes no Rio Grande do Sul.

Acompanhado pelo deputado Estadual, Elton Weber, o vice-prefeito Alexandre participou de uma reunião na sede da Caixa Econômica Federal (CEF) com o superintendente da Rede SR Serra Gaúcha/RS, Márcio Aurélio Reolon. O objetivo do encontro foi buscar alternativas para ajustar o enquadramento das famílias afetadas à realidade de Nova Petrópolis e garantir que elas sejam contempladas com moradias no próprio Município, e não realocadas para outras cidades.

Segundo o vice-prefeito de Nova Petrópolis, os valores atualmente disponibilizados pela CEF são insuficientes para a aquisição de novos imóveis em Nova Petrópolis. A Administração Municipal busca, portanto, um reforço nos recursos federais para possibilitar a permanência das famílias em sua cidade de origem, respeitando seus vínculos sociais e comunitários.

“O esforço é parte de uma mobilização mais ampla para garantir justiça e dignidade às vítimas das enchentes, em um momento de reconstrução e recuperação para o Município”, afirma Silva.

De acordo com o diretor da Defesa Civil de Nova Petrópolis, Lucas Gustavo Attmann, o valor da Compra Assistida é de R$ 200 mil, que é uma das possibilidades do Programa Minha Casa Minha Vida Reconstrução e a mais utilizada no Estado, que seria a compra de um imóvel já existente.

“Seria a compra de um apartamento, de um conjugado, e não a compra de um terreno para começar a construir um imóvel. É uma das possibilidades do programa que mais recursos oferece às famílias atingidas pelas enchentes”, afirma Attmann.

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