O perdão como ponte para a felicidade

Imagem meramente ilustrativa

Hoje vamos falar sobre uma das mais poderosas e transformadoras atitudes que podemos tomar em nossas vidas: o de perdoar. Fácil? Não. Mas necessário. O perdão não apenas impacta nossa relação com os outros, mas também desempenha um papel crucial em NOSSO bem-estar emocional, afinal muitas vezes você fica preso a situações e/ou pessoas pelo simples fato de não conseguir perdoar. 

Perdoar não significa desculpar ou esquecer o que nos causou dor, e nem é algo que acontece em um piscar de olhos.  O perdão também não é um sinal de fraqueza, mas sim um ato de coragem e autolibertação, afinal é um ato de compreensão e aceitação da experiência, libertando-nos do poder que ela exerce sobre nós. Já ouviu aquela expressão: deixe com o outro o que é do outro? Exatamente isso. Você não tem o poder de mudar a situação, ou algo de ruim que aconteceu com você, apenas tem o poder de escolher o que vai fazer com isso. 

Eu sei, perdoar alguém que nos magoou profundamente pode parecer uma tarefa impossível. No entanto, o perdão NÃO justifica as ações do outro, mas SIM nos liberta da dor contínua que essas ações nos causam.

E como colocar isso em prática? Seguem alguns passos importantes para esse movimento: 

• Empatia: Tente compreender o ponto de vista do outro e suas motivações (lembre-se: com o outro, o que é do outro).

• Aceitação: Reconheça que a pessoa que o magoou é imperfeita, assim como todos nós. Permita-se aceitar que as pessoas erram, e que o julgamento também é um fardo pesado. 

• Soltar a Amargura: Carregar ressentimento apenas prolonga o sofrimento (é como arrancar a casquinha da ferida). 

• Defina Limites: Perdoar não significa permitir que a pessoa continue a feri-lo. Defina limites saudáveis e proteja-se de novas mágoas.

Por fim perceba que, mesmo em situações difíceis, podemos aprender lições valiosas. Agradeça por essas lições e viva o seu processo de crescimento pessoal.

Lembrem-se de que o perdão é um processo contínuo. Seja paciente consigo mesmo e permita-se perdoar gradualmente. 

E por fim, e tão importante quanto, não se esqueça de praticar o autoperdão também. 

Abraços, 

Elenara Grauer Zummach

Terapeuta

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